segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

SÓ POR HOJE


Só por hoje, direi que estou de mal com a depressão e se ela der as caras, aplicar-lhe-ei vinte bofetões de alegria.
Só por hoje, darei alta aos analistas, psicólogos, psiquiatras, conselheiros, filósofos e proclamarei que se antes eu era porque era o que eu era, agora sou o que sou porque sou tão feliz quanto penso que sou. Como penso que sou feliz, logo sou.
Só por hoje, direi que a vida é uma festa, acreditarei que a vida é uma festa e farei da festa a minha vida.
Só por hoje, tomarei um porre de alegria!
Só por hoje, admitirei que todo homem nasce feliz, passa a infância feliz, depois cresce e esconde a felicidade para que não a roubem, só que daí esquece onde a colocou. Mas só por hoje lembrarei que estás na minha mente.
Só por hoje, rirei à toa e contar-me-ei uma piada tão velha quanto à história daquele sujeito que olhava por cima do óculos para não gastar as lentes.
Só por hoje, revelarei ao mundo que sou feliz e chamarei de absurda toda opinião contrária.
Só por hoje, acreditarei que ri melhor quem ri por si mesmo. Já estou rindo.
Só por hoje, informarei a todos que sou tão feliz quanto resolvi ser.
Só por hoje, guardarei a seriedade no baú e deixarei que a criança interior brinque comigo o tempo todo.
Só por hoje, estarei tão bem-humorado que rirei até daquele anúncio que diz: "Vende-se uma mala por motivo de viagem."
Só por hoje, admitirei que ser feliz é tão simples quanto dizer que sou feliz.
Só por hoje, estarei tão feliz que não sentirei falta de sentir falta da felicidade.
Só por hoje, expulsarei da minha casa a tristeza e hospedarei a alegria, o sorriso e o bom-humor.
Só por hoje, abrigarei a felicidade sob o meu teto, vesti-la-ei com roupas do bem-estar, dar-lhe-ei a comida do sorriso, a bebida da alegria e a divertirei com conversas agradáveis e positivas.
Só por hoje, me divorciarei do passado, romperei o namoro indecoroso com os males do presente e me casarei indissoluvelmente com a felicidade.
Só por hoje, hastearei a bandeira do bom-humor sobre meu próprio território.
Só por hoje, decidirei que sou definitivamente FELIZ...
Só por hoje... e o hoje é cada novo dia em nossas vidas!!!!Tenha só por hoje um dia de eterna felicidade!!!
LEMBRE-SE DE TUDO ISSO AMANHÃ, DEPOIS E DEPOIS!!!!

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

LIMPANDO NOSSAS VIDRAÇAS

Aproveito esse momento para falar com você que ao longo do ano de alguma forma fizeram presente em minha vida.
Como não achei uma forma melhor vou usar um simples texto para manifestar minha gratidão.
“LIMPANDO NOSSAS VIDRAÇAS”
A beleza na paisagem está na forma como a vemos, e isso vale para todas as situações.
Então, quem sabe não estejam sujas as roupas da vizinha, mas nosso vidro é que esteja sujo?Vamos mudar o foco de visão.
O filho que muitas vezes não limpa o quarto e fica vendo televisão, significa que...
Está em casa!
A desordem que tenho que limpar depois de uma festa significa que...
Estivemos rodeados de familiares e amigos!
As roupas que estão apertadas significam que...
Tenho mais do que o suficiente para comer!
O trabalho que tenho em limpar a casa significa que...
Tenho uma casa!
A queixa que escuto acerca do governo, significa que...
Tenho liberdade de expressão!
Os gritos das crianças significam que...
Posso ouvir!
O cansaço no final do dia significa que...
Posso trabalhar!
O despertador que me acorda todas as manhãs significa que...
Estou viva!
Finalmente pela quantidade de mensagens que recebo, significa que...
Tenho amigos pensando em mim!

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

A VIDA É UM ENCANTO

Se apaixonar.
Rir até sentir o rosto doer.
Uma praia.
Um supermercado sem filas.
Um olhar especial.
Receber cartas ou e-mails.
Dirigir numa estrada bonita.
Escutar sua música preferida no rádio.
Um banho de espuma.
Uma boa conversa.
Um banho quente.
Achar uma nota de R$100 na sua blusa do inverno passado.
Rir de você mesmo.
Ligações à meia noite que nunca terminam.
Rir sem absolutamente razão nenhuma.
Ter alguém pra te dizer que você é bonita(o).
Rir por alguma coisa que você lembrou.
Os amigos.
Amar pela primeira vez; pela segunda, pela terceira, ...
Ouvir, acidentalmente, alguém falar bem de você.
Acordar e perceber que ainda faltam algumas horas para dormir.
O primeiro beijo.
Fazer novos amigos ou ficar junto dos velhos.
Conversas à noite com seu colega de quarto que não te deixa dormir.
Alguém brincar com o seu cabelo.
Bons sonhos.
Chocolate quente.
Viagens com os amigos.
Dançar.
Beijar na boca.
Ir à um bom show.
Ter calafrios ao ver "aquela" pessoa.
Ganhar um jogo difícil.
Passar o tempo com os(as) amigos(as).
Ver os(as) amigos(as) sorrir ou rir.
Segurar a mão de um(a) amigo(a).
Encontrar com um(a) velho(a) amigo(a) e descobrir que tem coisas que nunca mudam.
Descobrir que o amor é eterno e incondicional.
Abraçar a pessoa que você ama.
Ver a expressão de alguém que ganhou um presente que queria muito de você.
Ver o nascer do sol.
Levantar todo dia e agradecer a Deus por outro lindo dia!

CLARO QUE DÁ PARA SORRIR!

O sofrimento pode não existir.
Ele é algo que aprendemos a sentir dentro de uma situação que contraria a nossa vontade.
A situação existe, mas sofrer dentro dela pode ser escolha nossa.
Finanças... se o dinheiro está "curto"... Sorria!
O sorriso atrai a prosperidade.
Família... se está havendo conflitos... Sorria!
O sorriso dissolve as energias pesadas.
Trabalho... se o progresso parece lento... Sorria!
O sorriso abre portas para novas possibilidades.
Amigos... se alguns o desapontaram... Sorria!
O sorriso é um ímã para novas amizades.
Saúde... se não está bem... Sorria!
O sorriso fortalece as defesas do corpo.
Idade... se ela o preocupa... Sorria!
O sorriso emite a luz da jovialidade.
Solidão... se ela aparecer... Sorria!
O sorriso conquista boas companhias.
Amor... se você está sem nenhum... Sorria!
O sorriso nos torna mais atraentes.
Há momentos na vida em que realmente não dá para sorrir.
Nesses momentos sorria para Deus:
Ele há de retribuir o seu sorriso!

domingo, 21 de dezembro de 2008

QUISERA




Quisera
Senhor, neste Natal,
armar uma árvore e nela
pendurar, em vez de bolas,
os nomes de todos os meus amigos.
Os amigos de longe, de perto. Os antigos
e os mais recentes. Os que vejo a cada dia e os
que raramente encontro. Os sempre lembrados e
os que as vezes ficam esquecidos. Os constantes e os
intermitentes. Das horas difíceis e os das horas alegres.
Os que, sem querer, eu magoei, ou sem querer me magoaram.
Aqueles a quem conheço profundamente e aqueles de quem conheço
apenas a aparência. Os que pouco me devem e aqueles a quem muito devo.
Meus amigos humildes e meus amigos importantes. Os nomes de todos os que já;
passaram pela minha vida. Uma árvore de raízes muito profundas para que seus nomes
nunca sejam arrancados do meu coração. De ramos muito extensos para que novos nomes vindos
de todas as partes venham juntar-se aos existentes. Uma árvore de sombras muito agradáveis para
que nossa amizade,
seja um momento de
repouso nas lutas da vida.
Que o Natal esteja vivo em cada dia do Ano que
se inicia para que possamos juntos viver o amor !!!

sábado, 20 de dezembro de 2008

FELICIDADE OU ALEGRIA?


Todos nós queremos ser felizes, mas sem sentir buscamos essa felicidade fora de nós mesmos!Muitos pensam encontrá-la no Amor, porém o egoísmo ou medo de sofrer não os deixa amar de verdade! Outros no reconhecimento, mas a má vontade é incompatível com a evolução! Há os que buscam essa felicidade em bens materiais, falsa prosperidade, confundindo ambição com ganância!Não podemos também confundir Felicidade com Alegria que é importante e está mais próxima das comemorações!

Podemos estar muito alegres num determinado instante comemorando uma vitória e, bem no fundo da Alma, estarmos em conflito conosco e com o Mundo, devido a problemas reais ou não!Felicidade é Paz interior! Essa Paz tem que ser conquistada aos poucos e sempre: cultivando o Amor ao Próximo, tendo a consciência sempre tranqüila de que fazemos o melhor, perdoando-nos pelos erros cometidos, agradecendo o que se tem, respeitando o direito e a individualidade de cada ser humano, procurando fazer o outro feliz, confiando em Deus!

Quem vive a fim de prejudicar ou magoar alguém, seja com atos ou palavras, não pode reclamar que a " sorte" não lhe sorri!

Por que tantos comemoram a tristeza de uns e se entristecem com a vitória de outros? Não é bem mais fácil cada um cuidar de sua própria vida, buscando essa Felicidade dentro de si mesmos?

CADA UM DE NÓS TEM POTENCIAL PARA CHEGAR ONDE QUISER!

CAMILA, VOCÊ É BACANA:

Porque é uma criatura humana, como milhares de outras e que, apesar disso, é diferente de todas as outras.
Porque você é original, insubstituível, porque respeita aqueles com quem convive e aceita sua existência como ela é.
Porque você é otimista diante dos erros dos outros.
Porque, apesar de ter seus problemas, como todo mundo, consegue superá-los e não os projeta nos outros.

VOCÊ É BACANA:
Porque faz das pessoas que a rodeiam seus amigos.
Porque lhes sorri, não destrói nem lhes nega um cumprimento.
Porque tem com elas um diálogo amigo, sempre que possível, e nunca os cataloga e só tem para com eles gestos de carinho e bondade.

VOCÊ É BACANA:
Porque consegue ver no outro uma personalidade própria, diferente da sua.
Porque aceita, porque respeita, sem tentar modificar à sua maneira a pessoa que vive ao seu lado.

VOCÊ É BACANA:
Porque reconhece a responsabilidade do seu próximo, porque compreende as suas possibilidades e limitações, porque você tem habilidades de descobrir-lhes as virtudes e o admira.

VOCÊ É BACANA:
Porque reconhece a responsabilidade de uma palavra sua, dita em vão, que pode ou não tornar mais digna e mais humana uma pessoa.
Porque valoriza a experiência profissional das pessoas, e é capaz de valorizar alguém que tenha mais vivência que você.

VOCÊ É BACANA:
Porque é tudo isso.
Porque não lhe interessa os defeitos dos outros, mas suas qualidades.
Porque sabe perfeitamente que falhas e imperfeições todos nós temos.
Porque aprendeu a valorizar o lado positivo de cada pessoa que convive com você.

VOCÊ É BACANA:
Porque faz o essencial que é AMAR.
Porque você também é autêntico, sendo você mesmo...
Um beijo

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

RECOMEÇAR


Não importa onde você parou...
Em que momento da vida você se cansou...
O que importa é que sempre é possível e necessário recomeçar.
Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo...
É renovar as esperanças na vida e, o mais importante: acreditar em você novamente.
Sofreu muito nesse período? Foi aprendizado...
Chorou muito? Foi limpeza da alma...
Ficou com raiva das pessoas? Foi para perdoá-las um dia...
Sentiu-se só por diversas vezes? É porque fechou a porta até para os anjos...
Está se sentindo sozinho? Talvez você tenha afastado as pessoas no seu "período de isolamento".
Acreditou que tudo estava perdido? Era o início da sua melhora...
Pois bem, agora é hora de reiniciar, de pensar na luz, de encontrar prazer nas coisas simples de novo.
Tem tanta gente esperando apenas um sorriso seu para se aproximar.
Que tal dar um jeito no visual, fazer um novo curso ou realizar aquele velho desejo de aprender a pintar, desenhar, dominar o computador, ou qualquer outra coisa?
Observe quantos desafios a vida está a lhe oferecer!
Quanta coisa nova está esperando para ser descoberta!
Quando nos trancamos na tristeza, nem nós mesmos nos suportamos, ficamos horríveis.
O mau humor vai minando nosso fígado, até a boca ficar amarga.
Se você está se sentindo assim, com a sensação de derrota, é hora de recomeçar...
E hoje é um bom dia para enfrentar novos desafios.
Defina aonde você quer chegar e dê o primeiro passo.
Comece por fazer uma faxina mental, jogando fora todos esses pensamentos e sentimentos pessimistas que se acumularam ao longo do tempo.
Atire para longe os ressentimentos, as mágoas, os melindres que impedem a felicidade de entrar. Desfaça-se desse sentimento de inferioridade, de incapacidade, e valorize-se. Você é o que fizer de você.
Em seguida, faça uma faxina no seu quarto. Jogue fora todo aquele lixo que você acumula há tempos, só como recordação do passado.
Papéis velhos dos quais você nunca precisou. Disco e fitas que você não irá mais ouvir, ingressos de cinema, bilhetes de viagens, e tudo aquilo que só traz recordações tristes.
Abra seu guarda-roupa e retire tudo o que não usa mais. Doe para alguém que precisa. Doe os calçados que apertam seus pés ou que não servem porque seu número não é mais o mesmo.
Para recomeçar é preciso abrir espaços mentais e físicos...
Depois que tomar essas providências, leia um bom livro, assista a um bom filme, para alimentar sua mente com idéias positivas e otimistas.
Aproxime-se dos amigos, dos familiares, das pessoas alegres que ajudarão você a sustentar o bom ânimo e a coragem.
Evite, enquanto se restabelece, a presença de pessoas pessimistas e desanimadas. Só as busque quando estiver forte o bastante puder ajudá-las.
Busque um lugar calmo e eleve a Deus uma prece.
Mas comece agradecendo pela vida, pelas oportunidades renovadas, pelos obstáculos e desafios que surgem no caminho. Eles nos fazem mais forte quando os superamos.
Lembre-se: o dia de hoje é uma página em branco que o Criador lhe oferece para que você escreva um novo capítulo da sua história.
Recomeçar é só uma questão de querer. Se você quer, Deus quer. É por isso que Ele acena sempre com essa nova chance chamada presente.
Pense nisso e não perca nem mais um minuto

POR QUE?

Por que tristezas?
A vida é bela!
Por que desistir?
A vida é uma continuação!
Por que lágrimas?
A vida é um sorriso!
Por que amarguras?
A vida é uma canção!
Por que ódio?
A Vida foi feita para amar!
Por que intrigas?
A vida é Paz!
Por que blasfemar?
A vida foi feita para orar!
Por que mentir?
A vida é uma verdade!
Por que sentir-se pobre?
A vida é uma riqueza!
Por que sofrer?
A vida é superação!
Por que temer?
A vida é feita de Fé!
Por que fracassos?
A vida é uma grande vitória!
Por que ofender-se?
A vida é perdão!
Por que ser infeliz?
A vida é uma grande felicidade!
Por que problemas?
A vida é uma grande solução!
Por que trevas?
A vida já é Luz!

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

CADA UM DÁ O QUE TEM

Um rico resolve presentear um pobre por seu
aniversário e ironicamente manda preparar uma bandeja
cheia de lixo e sujeiras. Na presença de todos, manda
entregar o presente, que é recebido com alegria pelo
aniversariante, que gentilmente agradece e pede que
lhe aguarde um instante, pois gostaria de poder
retribuir a gentileza. Joga fora o lixo, lava e
desinfeta a bandeja, enche-a de flores, e devolve-a
com um cartão, onde está a frase:
"Cada um dá o que possui."

Ou seja: Não se entristeça com a "ignorância" das
pessoas, não perca sua serenidade. A raiva faz mal à
saúde, o rancor estraga o fígado, a mágoa envenena o
coração. Domine suas reações emotivas. Seja dono de si
mesmo. Não jogue lenha no fogo de seu aborrecimento.
Não perca sua calma. Pense, antes de falar, e não ceda
à sua impulsividade.

"Guardar ressentimentos é como tomar veneno e esperar que outra pessoa morra."

CADA UM DE NÓS...


Cada ser humano tem suas peculiaridades. Isso é muito fácil de perceber, mas certamente difícil de aceitar.

Cada um tem sua história, crenças e pensamentos que estão diretamente ligados à sua criação. As experiências vividas na infância, os modelos familiares, os comportamentos adotados e os valores arraigados, constituem a essência de uma pessoa.

Muitos sofrem desnecessariamente por querer mudar os outros de acordo com suas crenças. Esquecem quão profundamente essas verdades estão estruturadas.

As pessoas são únicas: "Ninguém é igual a ninguém e ninguém é perfeito".

Todos nós sabemos que nenhum ser humano é perfeito. Os pais não são perfeitos. O chefe não é perfeito. Os empregados não são perfeitos. Os clientes não são perfeitos. Os amigos não são perfeitos. O cônjuge está longe do ideal de perfeição. Os filhos também não são perfeitos. E, principalmente, nós também não somos perfeitos.

Todo mundo sabe disso. Então por que queremos encontrar no outro a perfeição?

Estamos fazendo uma viagem de aprimoramento e a imperfeição faz parte desse processo evolutivo. Por mais virtudes que alguém tenha, cometerá, em algum momento da vida, pequenos deslizes. Ou seja, as pessoas são como são, por suas próprias razões e não para magoar os outros. Se não se comportam segundo nossas expectativas, julgamos que estão agindo daquela maneira para nos magoar, quando, na verdade, esse é apenas o jeito de ser de cada um.

Portanto, vamos repensar em nossas atitudes e atos pois:

"A vida é a única verdade que existe. Não existe outro Deus além dela".

Então permita-se ser dominado pela vida em todas as suas formas, cores e dimensões. E lembre-se, quanto mais seguro você se sentir sobre seu processo de mudança, menos dependerá da decisão alheia, menos se sentirá prisioneiro de alguém ou de alguma coisa.

Toda mudança tem início dentro de você!

SAUDADES DA KIKINHA

Existem criaturas que passaram pela vida da gente e nos deixaram marcas profundas na alma. Sejam elas de tristeza ou alegrias. Outras criaturas, pelo simples fato de nos dedicarem amizade, nos deixaram saudades...
Existem ainda outros tipos de criaturas, aquelas que nos devotaram carinho, ternura, lealdade, amor incondicional e que desinteressadamente nos proporcionaram inúmeros momentos de alegria. Essas permanecerão para sempre dentro de nossa memória e terão um lugarzinho especial em nossos corações e delas nos recordamos a todo instante e sentimos muitas saudades. Essas são especiais, caras, queridas, que desejamos ter para todo sempre junto de nós e acho que por isso, por serem especiais, que Deus as leva para junto Dele.
Hoje, faz um ano que uma amiga muito especial partiu para o “Céu dos Cachorros” e é com muitas saudades que recordo dessa amiguinha especial, que durante 13 anos foi minha grande companheira mesmo e que me dedicou fidelidade, lealdade e muito amor.
Sempre alegre, brincalhona, carinhosa e amável com todos, mesmo com aqueles com quem não tinha a menor intimidade. A todos, recebia como se fossem conhecidos de longa data, com vigorosas balançadas de calda, uivinhos e latidinhos. Grande parceira de copo!!!
Como gostava de uma cervejinha (e gelada)! O maior prêmio era sair comigo pelos bares da cidade e tomar sua cervejinha no seu característico potinho cor de rosa. Mas ela sabia o seu limite. Sorvia o líquido saboreando. Tinha um tique interessante. A cada três lambidas, sacudia o pescoço para a direita e às vezes para a esquerda.
Andávamos sempre juntas. Quando eu saia sem ela, todos perguntavam:
- E a KIKA? Cadê?
Pois é, com os anos, a velhice de Kikinha já estava chegando...
Triste, tenho que admitir que evitava sair com ela, mas nunca deixava de trazer para casa, o que sempre me era cobrado, a latinha de cerveja sem álcool geladinha dela.
Pois é, hoje faz um ano que Kikinha foi para o seu lugar junto a Deus e dos outros amiguinhos que já partiram.
Ainda tenho três Tesourinhos, três Jóias: Sissi, Belinha e Jojô, mas nenhuma delas poderá ocupar o espaço de Kika em meu coração. Nada nem ninguém pode ser substituído, pois, cada um é um é um ser especial. Sinto muitas saudades de você Kikinha...

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

DEUS


Como me foi difícil contigo falar,

Quanto tempo andei,

De quantos tropeços me levantei,

Naufrágios sobrevivi

E hoje, Senhor,

Ao passar pelo jardim entre flores e folhas,

Pisando na grama molhada,

Ouvi um canto que até então não defini.

Levantei a face ao céu supostamente escuro

E, em soluço intenso de alegria,

Sentia-te no piscar das estrelas,

No clarão da lua, no além da noite.

O amanhecer de não apenas um dia,

Mas de um novo meio século

Que desponta em forma de fé!

Senhor dos senhores,

Em felicidade entreguei-me a ti

E como sempre te peço que vás adiante de mim;
hoje pairou no vento a certeza que estás indo mais além,
estás a volta, acima e dentro de mim!

Obrigado, Senhor, por habitares todos esses anos calado e em silêncio em minha alma!

Obrigado, Senhor, por teres a Paciência no esperar do meu despertar!

Obrigado, Senhor, por me manteres

Em amor, o mais puro amor,

Na alegria de ser, nessa luta de viver...

...Apesar dos pesares.

ESTAS FLORZINHAS GIRAM


PARA REFLETIR

Um executivo de férias na praia observava um pescador sobre uma pedra fisgando alguns peixes com equipamentos bastante rudimentares: linha de mão, anzol simples, chumbo e iscas naturais.
O executivo chega perto e diz:
- Bom dia, meu amigo, posso me sentar e observar?
O pescador:
- Tudo bem, doutor.
O executivo:
- Poderia lhe dar uma sugestão sobre a pesca?
- Como assim? - Respondeu o pescador.
- Se você me permite, eu não sou pescador, mas sou executivo de uma multinacional muito famosa e meu trabalho é melhorar a eficiência da fábrica, otimizando recursos, reduzindo preços, enfim, melhorando a qualidade dos nossos produtos. Sou um expert nessa área e fiz vários cursos no exterior sobre isto - disse o executivo, entusiasmado com sua profissão.
- Pois não, doutor, o que qui o senhor qué sugeri? - Perguntou calmamente o pescador.
- Olha, estive observando o que você faz. Você poderia ganhar dinheiro com isso. Vamos pensar juntos. Se você pudesse comprar uma vara de pescar com molinete, poderia arremessar sua isca para mais longe, assim pescaria peixes maiores, certo? Depois disso, você poderia treinar seu filho para fazer este trabalho para você. Quando ele se sentisse preparado, você poderia comprar um barco motorizado com uma boa rede para pescar uma quantidade maior e ainda vender para as cooperativas existentes nos grandes centros. Depois, você poderia comprar um caminhão para transportar os peixes diretamente, sem os intermediários, reduzindo sensivelmente o preço para o usuário final e aumentando também a sua margem de lucro. Além disso, você poderia ir para um grande centro para distribuir melhor o seu produto para os grandes supermercados e peixarias. Já pensou no dinheiro que poderia ganhar? Aí você poderia vir para cá como eu vim, descansar e curtir essa paz, este silêncio da praia, esta brisa gostosa...
- Mas isso eu já tenho hoje!
- Respondeu o pescador, olhando fixamente para o mar.

O TEMPO

Um autor desconhecido escreveu certa vez que a alegria, a tristeza, a vaidade, a sabedoria, o amor e outros sentimentos habitavam uma pequena ilha. Certo dia foram avisados que essa ilha seria inundada.
Preocupado, o amor cuidou para que todos os outros se salvassem, falando: Fujam todos, a ilha vai ser inundada.
Todos se apressaram a pegar seu barquinho para se abrigar em um morro bem alto, no continente. Só o amor não teve pressa. Quando percebeu que ia se afogar, correu a pedir ajuda.
Para a riqueza apavorada, ele pediu:
- Riqueza, leve-me com você. Ao que ela respondeu: não posso, meu barco está cheio de ouro e prata e não tem lugar para você.
Passou então a vaidade e ele disse:
- Dona vaidade, leve-me com você...
- Sinto muito, mas você vai sujar meu barco.
Em seguida veio a tristeza e o amor suplicou:
- Senhora tristeza, posso ir com você?
- Amor, estou tão triste que prefiro ir sozinha.
Passou a alegria, mas se encontrava tão alegre que nem ouviu o amor chamar por ela.
Então passou um barquinho, onde remava um senhor idoso, e ele disse:
- Sobe, amor, que eu te levo.
O amor ficou tão feliz que até se esqueceu de perguntar o nome do velhinho.
Chegando ao morro alto, onde já estavam os outros sentimentos, ele perguntou à sabedoria:
- Dona sabedoria, quem era o senhor que me amparou? Ela respondeu: o tempo.
- O tempo? Mas porque ele me trouxe aqui?
- Porque só o tempo é capaz de ajudar e entender um grande amor.
Dentre todos os dons que a divindade concede ao homem, o tempo tem lugar especial. É ele que acalma as paixões indevidas, ensinando que tudo tem sua hora e local certo.
É ele que cicatriza as feridas das profundas dores, colocando o algodão anestesiante nas chagas abertas.
É o tempo que nos permite amadurecer, através do exercício sadio da reflexão, adquirindo ponderação e bom senso.
É o tempo que desenha marcas nas faces, espalha neve nos cabelos, leciona calma e paciência quando o passo já se faz mais lento.
É o tempo que confirma as grandes verdades e destrói as falsidades, os valores ilusórios.
O tempo é, enfim, um grande mestre que ensina sem pressa, aguarda um tanto mais e espera que cada um a sua vez, se disponha a crescer, servir e ser feliz.
E é o tempo, em verdade, que nos demonstra, no correr dos anos, que o verdadeiro amor supera a idade, a doença, a dificuldade, e permanece conosco para sempre.

Neste mundo tudo tem a sua hora. Cada coisa tem o seu tempo.
Há o tempo de nascer e o tempo de morrer. Tempo de plantar e de colher. Tempo de derrubar e de construir.
Há o tempo de se tornar triste e de se alegrar. Tempo de chorar e de sorrir. Tempo de espalhar pedras e de juntá-las.
Tempo de abraçar e de se afastar.
Há o tempo de calar e de falar. Há o tempo de guerra e o tempo de paz. Mas sempre é tempo de amar.
*** * ***

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

MORRENDO DE INVEJA

É mais uma de existem pessoas que...
Pois é, uma dela é o Daici, ciumento, gaiato, metido a gostoso etc. e tal...
Só porque eu escrevi sobre a Jailda, achou que eu deveria escrever também sobre ele, já que mantemos uma amizade de longa data. Pois, é. Daici é realmente assim, sempre foi... ansioso, apressado...
Excelente pessoa por quem eu nutro uma amizade ímpar. Exímio pintor (de paredes... heheheh), mas um grande pintor! Poderia até compará-lo a Micchel Angelo, mas...
Daici, se não tivesse existido, acho que a gente teria que fazer um...
Gosta de um carteado e de uma “dozezinha” (sei lá de quê) mas, sempre está variando... Mas é meu amigo e eu gosto muito dele.
Daici, aqui está você. Ou ali, no carteado? Você

queria tanto que eu escrevesse sôbre você!...
Muito mais eu teria a escrever sobre você se não fosse a sua pressa, pois você é ímpar.
Um beijo meu amigo e que Deus lhe abençoe e te guarde para sempre entre nós. Hoje você pode dormir feliz, seu desejo foi realizado. Você está no meu blog e pois mesmo que rapidamente, eu falei de você.
Eu amo você!!!!!!!!!!!!
Um beijão!
E feliz natal!!!!

FIZ FOFOCA DA JAILDA HOJE


Amiga Jailda...

Me desculpe, sei que você é uma pessoa muito especial, mas fofoquei de você hoje...
É... FOI ATÉ DE PROPÓSITO!!!
EU ESTAVA FALANDO COM DEUS QUANDO RESOLVI FALAR DE VOCÊ.
Eu disse que você é uma dessas pessoas que são capazes de oferecer tudo de si sem esperar nada em troca, e que por isso, todos os que lhe conhecem tem sempre muito prazer em ter você como companhia e me permite crer que as verdadeiras amizades existem sim. Eu particularmente faço questão de preservar essa nossa amizade e que me sinto privilegiada em ter uma amiga iluminada como você, generosa, meiga, alegre, caridosa, encantadora, admirável, em fim poderia ficar dias e dias tecendo elogios, mas, resumindo vou contar que disse ainda a Ele, que achava que você era um desses anjos que Ele coloca na terra para alegrar os caminhos dos que têm o privilégio do seu convívio, e que é uma das melhores pessoas que cruzaram minha história.
Disse ainda que sou muito feliz porque tenho essa amiga e que não é uma amiga qualquer, essa amiga é especial, pois ela me presenteou com a gratuidade de sua amizade, com gestos concretos, palavras, silêncio, escuta e perdão.
E pedi a Ele
Que você seja feliz a cada dia...
Que você possa sorrir sempre que alguém precisar de seu sorriso...
Que seu coração seja povoado de bons sentimentos...
Que cada por do sol leve consigo as desilusões do dia que passou...
Que cada novo amanhecer seja sempre uma nova chance de recomeçar...
Que você seja sempre feliz...
E que eu possa sempre contar com a sua amizade.
Um grande beijo.

VOVÓ NEM É TÃO VELHA



Uma tarde, o neto conversava com sua avó sobre os acontecimentos e, de repente, perguntou:

- Quantos anos você tem, vovó?

E a avó respondeu:

- Bem, deixa-me pensar um pouco... Nasci antes da televisão, das vacinas contra a pólio, comidas congeladas, foto copiadora, lentes de contato e pílula anticoncepcional.

Não existiam radares, cartões de crédito, raio laser nem patins on line.

Não se havia inventado ar-condicionado, lavadora, secadora (as roupas simplesmente secavam ao vento).

O homem nem havia chegado à lua, "gay" era uma palavra inglesa que significava uma pessoa contente, alegre e divertida, não homossexual.

Das lésbicas, nunca havíamos ouvido falar e rapazes não usavam piercings.

Nasci antes do computador, duplas carreiras universitárias e terapias de grupo.

Até completar 25 anos, chamava cada homem de "senhor" e cada mulher de "senhora" ou "senhorita".

No meu tempo, virgindade não produzia câncer.

Ensinaram-nos a diferenciar o bem do mal, a sermos responsáveis pelos nossos atos.

Acreditávamos que "comida rápida" era o que a gente comia quando estava com pressa.

Ter um bom relacionamento, era dar-se bem com os primos e amigos.

Tempo compartilhado, significava que a família compartilhava férias juntas.

Não se conhecia telefone sem fio e muito menos celulares.

Nunca havíamos ouvido falar de música estereofônica, rádios FM, fitas cassetes, CDs, DVDs, máquinas de escrever elétricas, calculadoras (nem as mecânicas, quanto mais às portáteis).

"Notebook" era um livreto de anotações.

Aos relógios se dava corda a cada dia.

Não existia nada digital, nem relógios nem indicadores com números luminosos dos marcadores de jogos, nem as máquinas.

Falando em máquinas, não existiam cafeteiras automáticas, micro-ondas nem rádio-relógios-despertadores.

Para não falar dos videocassetes ou das filmadoras de vídeo.

As fotos não eram instantâneas e nem coloridas. Havia somente em branco e preto e a revelação demorava mais de três dias. As de cores não existiam e quando apareceram, sua revelação era muito cara e demorada.

Se em algo lêssemos "Made in Japan", não se considerava de má qualidade e não existia "Made in Korea", nem "Made in Taiwan", nem "Made in China". Não se havia ouvido falar de "Pizza Hut", "McDonald's", nem de café instantâneo.

Havia casas onde se compravam coisas por 5 e 10 centavos. Os sorvetes, as passagens de ônibus e os refrigerantes, tudo custava 10 centavos.

No meu tempo, "erva" era algo que se cortava e não se fumava.

"Hardware" era uma ferramenta e "software" não existia.

Fomos a última geração que acreditou que uma senhora precisava de um marido para ter um filho.

Agora me diga quantos anos acha que tenho?

- Hiii... Vovó... Mais de 200! Falou o neto.

- Não, querido, somente 58.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

MINHA AMIGUINHA JADE



Essa é minha amiguinha Jade ( Jadeca para os íntimos).

Ela é um amorzinho de criatura. Muito alegre e esperta e, embora não seja de minha propriedade, eu gosto muito dela. Jade é de minha vizinha e amiga Jailda, aliás, da filha dela Thaynara que é só ciúmes! Mas, o que posso fazer? A Jade, não sei porque, simplesmente me adotou.

Jailda e o marido Macildo, possuem um barzinho quase em frente da minha casa e quando eu apareço por lá, ela escuta a minha voz e pronto! Jade não quer saber de mais nada a não ser, ficar ao meu lado. Se eu estiver de carro, entra sem qualquer cerimonia e se acomoda no banco do carona. Se não, tenho que colocar uma cadeira ao lado da que eu estiver sentada e ali ela permanece o tempo que for necessário até a hora da minha saída.

Quando chegam pessoas, mesmo que sejam conhecidas dela e que se aproximem de mim, ela avança. Quanto ciúme da "Véia"! Acho que devo ter "borogodó"!...

Jade, te amo! Gostosonaaaa!!!!!!!!

Você é mais uma grande e fiel amiga que guardarei num cantinho especial, para sempre dentro de meu coração.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

DEDICAÇÃO DE AMIZADE



Para aquelas pessoas que fazem sorrir meu coração...
Para a galera que sempre esteve junto...
... até mesmo quando eu não estava disposta!
Para a pessoa que eu esperava que me chutasse quando caí, e que foi uma das poucas que me ajudou a levantar...
Para as pessoas que fizeram a diferença em minha vida!
Para as pessoas que, quando olho para trás, sinto muitas saudades...
Para as pessoas que me aconselharam quando me senti sozinha, e me ajudaram a entender que não importa em quantos pedaços meu coração tenha se partido, o mundo não pára, para que eu o conserte...
Para as pessoas que me deram uma força quando eu não estava muito animada para o trabalho!
Para as pessoas que amei...
Para as pessoas que abracei...
Para aqueles que encontro apenas em meus sonhos...
Para aqueles que encontro todos os dias e não tenho a chance de dizer tudo que sinto, olhando nos olhos...
Para aqueles que já se esqueceram de quanto foram importantes para mim...
Para aquelas pessoas que me magoaram e me feriram de alguma forma, e que destruíram em segundos a confiança que eu construí em anos...
E que mesmo assim, merecem meu perdão e meu carinho...
A Vida é um caminho cheio de surpresas e o final dela ninguém conhece...
Você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pela vida inteira!
O que importa não é o que você tem na vida, mas QUEM você tem na vida!
Temos só uma vida para viver... E ela é sempre muito mais curta do que imaginamos... Cada momento é muito, muito importante...
Por isso guardo todas as pessoas importantes na minha vida, em uma caixinha dentro do meu coração!

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Sorria - Oi

Sorria - Oi

INVISÍVEIS... MAS NÃO AUSENTES




Quando morreu, no século XIX, Victor Hugo arrastou nada menos que dois milhões de acompanhantes em seu cortejo fúnebre, em plena Paris.


Lutador das causas sociais, defensor dos oprimidos, divulgador do ensino e da educação, o genial literato deixou textos inéditos que, por sua vontade, somente foram publicados após a sua morte. Um deles fala exatamente do homem e da imortalidade e se traduz mais ou menos nas seguintes palavras:


“A morte não é o fim de tudo. Ela não é senão o fim de uma coisa e o começo de outra. Na morte o homem acaba, e a alma começa.”


“Que digam esses que atravessam à hora fúnebre, a última alegria, a primeira do luto. Digam se não é verdade que ainda há ali alguém, e que não acabou tudo?”


“Eu sou uma alma. Bem sinto que o que darei ao túmulo não é o meu eu, o meu ser. O que constitui o meu eu, irá além.”


“O homem é um prisioneiro. O prisioneiro escala penosamente os muros da sua masmorra, coloca o pé em todas as saliências e sobe até ao respiradouro.“


"Aí, olha, distingue ao longe a campina, aspira o ar livre, vê a luz.”


“Assim é o homem. O prisioneiro não duvida que encontrará a claridade do dia, a liberdade. Como pode o homem duvidar se vai encontrar a eternidade à sua saída?”


"Por que não possuirá ele um corpo sutil, etéreo, de que o nosso corpo humano não pode ser senão um esboço grosseiro?”


"A alma tem sede do absoluto e o absoluto não é deste mundo. É por demais pesado para esta terra.”


"O mundo luminoso é o mundo invisível. O mundo do luminoso é o que não vemos. Os nossos olhos carnais só vêem a noite.”


"A morte é uma mudança de vestimenta. A alma, que estava vestida de sombra, vai ser vestida de luz.”


"Na morte o homem fica sendo imortal. A vida é o poder que tem o corpo de manter a alma sobre a terra, pelo peso que faz nela.”


"A morte é uma continuação. Para além das sombras, estendes-se o brilho da eternidade.


"As almas passam de uma esfera para outra, tornam-se cada vez mais luz, aproximam-se cada vez mais e mais de Deus.”


"O ponto de reunião é no infinito.”
"Aquele que dorme e desperta, desperta e vê que é homem.”
"Aquele que é vivo e morre, desperta e vê que é Espírito."

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Muitos consideram que o falecimento de uma pessoa amada é uma verdadeira desgraça, quando, em verdade, morrer não é finar-se nem consumir-se, mas libertar-se. Assim, diante dos que partiram na direção da morte, devemos assumir o compromisso de preparar-nos para o reencontro com eles na vida espiritual. Prossigamos assim, em nossa jornada na terra, sem adiar as realizações superiores que nos competem, pois elas serão valiosas, quando fizermos a nossa grande viagem, rumo à madrugada clarificadora da eternidade.
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segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

TIPO... ASSIM...


Tô ficando velha!!!
Um dia desses, às 2 da manhã, peguei o carro e fui buscar minha netinha (postiça) adolescente na saída de um show.
Ela e as amigas estavam eufóricas e eu ali, meio dormindo, meio de pijama, tentei entrar na conversa.
- "E aí, o show foi legal"?
A resposta veio de umas mais exaltadas do banco de trás:
- "Cara! Tipo assim, foda!".
E outra emendou:
- "Tipo foda mesmo!”
Fiquei, tipo assim..., calada o resto do percurso, cumprindo minha função de motorista. Tô precisando conversar um pouco mais com minha netinha, senão logo logo vamos precisar de tradução simultânea.
Pra piorar ainda mais, inventaram o ICQ, essa praga da internet onde elas ficam horas e horas escrevendo abobrinhas umas pras outras, em código secreto.
Tipo assim:
- "Kct! vc tmb nunk tah trank,kra. Eh d+, sl. T+ Bjoks. Jubys".
O que significa...!!!!
- "Cacete! Você também nunca está tranqüila, cara. É demais, sei lá. Até mais, beijocas. Jubys".
Jubys, que deve ser pronunciado "diúbis".
Só que este é o nome de batismo de minha neta postiça Júlia, um nome bonito, cujo significado é "cheia de juventude", que os pais escolheram, sentados na varanda, olhando a lua...
Pois Jubys é hoje essa personagem de cabelo cor de abóbora, cheia de furos na orelha que quer encher o corpo de piercings e tatuagens.
Tô ficando velha!!!
Outro dia tentei explicar pro mesmo bando de adolescentes o que era uma máquina de escrever. Nunca viram uma. A melhor definição que consegui foi:
- É tipo assim um computador que vai imprimindo enquanto você digita.
Acho que não entenderam nada. Eu sou do tempo do mimeógrafo.
Pra quem não sabe, é uma máquina que você coloca álcool e gira uma manivela pra imprimir o que está na folha matriz.
Por sua vez, essa matriz precisa ser datilografada (ver "datilografia" no dicionário) na tal máquina de escrever, sem a fita (o que faz com que você só descubra os erros depois do trabalho feito), com o papel carbono invertido...
Tipo... É melhor você procurar na internet que deve haver algum site sobre mimeógrafo, papel carbono, essas coisas.
Se eu ficar explicando cada vocábulo descontinuado, não vou conseguir acompanhar meu próprio raciocínio.
Voltando às garotas, a cultura cinematográfica delas varia entre a "obra" de Brad Pitt e a de Leonardo de Caprio.
Há anos tento convencê-las a ver "Cantando na Chuva", mas sempre fica para depois.
Um dia, cheguei entusiasmada em casa com a fita de um filme francês que marcou minha infância: "A guerra dos botões".
Chamei a Jubys para a exibição solene e a coisa não durou nem 5 minutos, pois ela inventou "um trabalho de história sobre a civilização greco-romana que tem que entregar tipo amanhã, senão perde ponto".
Uma amiga me contou que o filho de 10 anos ficou espantado quando viu um telefone de discar. Sabe telefone de discar, é tipo assim um aparelho sem teclas, geralmente preto, com um disco no meio, todo furado, onde cada furo corresponde a um algarismo. Você enfia o dedo indicador no buraco correspondente ao número que precisa registrar, gira o negócio até uma meia lua de metal e solta a roleta, que lá por dentro está presa a uma mola que a faz voltar à posição inicial.
Esse aparelho serve para conversar com outra pessoa, como qualquer telefone comum, desde que esteja, é claro, conectado na parede.
Eu sou do tempo em que vidro de carro fechava com maçaneta. E o Fusca tinha estribo e quebra vento.
Não espalha, mas eu andei de Simca Chambord, de DKW, Gordini, Aero Willis e até de Romiseta.
Não dá pra explicar aqui o que era uma Romiseta, só vou dizer que era tipo assim um veículo automotivo, com 3 rodas, que a gente entrava pela frente e a direção era grudada na porta. Procure na internet, deve haver um site.
Tá bom, tá bom, confesso mais.
Usei Camisa Volta ao Mundo, casaquinho de Banlon, assisti à Jovem Guarda, ao Direito de Nascer...
Mas é mentira essa história de que o primeiro disco que comprei foi gravado em 78 rotações.
Há pouco tempo, João, o filho de outra amiga, de 8 anos, pegou um LP e ficou fascinado.
Botei pra tocar e mostrei a agulha rodando dentro do sulco do vinil.
Expliquei que aquele atrito gerava o som que estávamos escutando...
Mas aí ele já estava jogando o Pokemon Stadium no Game Boy. Não é que ele seja desinteressado, eu é que fiquei tipo patinando nos detalhes.
Ele até que é bastante curioso e adora ouvir as "histórias do tempo em que eu era criança".
Quando contei que a TV, naquela época, era toda em preto e branco, ele "viajou" na idéia de que o mundo todo era em preto e branco e só de uns tempos para cá é que as coisas começaram a ganhar cores.
Acho que de certa forma ele tem razão.
Tipo assim...

domingo, 30 de novembro de 2008

EU ENVELHECI


Um dia desses uma jovem me perguntou como eu me sentia sobre ser velha. Levei um susto, porque eu não me vejo como uma velha. Ao notar minha reação, a garota ficou embaraçada, mas eu expliquei que era uma pergunta interessante, que pensaria a respeito e depois voltaria a falar com ela.

Pensei e concluí: a velhice é um presente. Eu sou agora, provavelmente pela primeira vez na vida, a pessoa que sempre quis ser. Oh, não meu corpo! Fico incrédula muitas vezes ao me examinar, ver as rugas, a flacidez da pele, os pneus rodeando o meu abdome, através das grossas lentes dos meus óculos, o traseiro rotundo e os seios já caídos.

E constantemente examino essa pessoa velha que vive em meu espelho (e que se parece demais com minha avó Djalmira), mas não sofro muito com isso.

Não trocaria meus amigos surpreendentes, minha vida maravilhosa, e o carinho de minha família por menos cabelo branco, uma barriga mais lisa ou um bumbum mais durinho.

Enquanto fui envelhecendo, tornei-me mais condescendente comigo mesma, menos crítica das minhas atitudes. Tornei-me amiga de mim mesma. Não fico me censurando se quero comer um bolinho-de-chuva a mais, ou se tenho preguiça de arrumar minha cama, ou se compro um anãozinho de cimento que não necessito, mas que ficou tão lindo no meu jardim.

Conquistei o direito de matar minhas vontades, de ser bagunceira, de ser extravagante.

Vi muitos amigos queridos deixarem este mundo cedo demais, antes de compreenderem a grande liberdade que vem com o envelhecimento. Quem vai me censurar se resolvo ficar lendo ou jogar paciência no computador até as 4 da manhã e depois só acordar ao meio-dia?

Dançarei ao som daqueles sucessos maravilhosos das décadas de 50, 60, 70 e se, de repente, chorar lembrando de alguma paixão daquela época, posso chorar mesmo!

Andarei pela praia em um maiô excessivamente esticado sobre um corpo decadente, e mergulharei nas ondas e darei pulinhos se quiser, apesar dos olhares penalizados dos outros. Sei que ando esquecendo muita coisa, o que é bom para se poder perdoar.

Mas, pensando bem, há muitos fatos na vida que merecem ser esquecidos. E das coisas importantes, eu me recordo freqüentemente. Eles, também, se conseguirem, envelhecerão.

Certo, ao longo dos anos meu coração sofreu muito. Como não sofrer se você perde um grande amor, ou quando uma criança sofre, ou quando um animal de estimação é atropelado por um carro? Mas corações partidos são os que nos dão a força, a compreensão e nos ensinam a compaixão.

Um coração que nunca sofreu é imaculado e estéril e nunca conhecerá a alegria de ser forte, apesar de imperfeito.

Sou abençoada por ter vivido o suficiente para ver meu cabelo embranquecer e ainda querer tingi-los a meu bel prazer, e por ter os risos da juventude e da maturidade gravados para sempre em sulcos profundos em meu rosto.

Muitos nunca riram, muitos morreram antes que seus cabelos pudessem ficar prateados.

Conforme envelhecemos, fica mais fácil ser positivo. E ligar menos para o que os outros pensam. Eu não me questiono mais. Conquistei o direito de estar errada e não ter que dar explicações.

Assim, respondendo à pergunta daquela jovem graciosa, posso afirmar: "Eu gosto de ser velha".
Libertei-me!

Gosto da pessoa que me tornei. Não vou viver para sempre, mas enquanto estiver por aqui, não desperdiçarei meu tempo lamentando o que poderia ter sido, ou me preocupando com o que virá. E comerei sobremesa todos os dias e repetirei, se assim me aprouver...

E penso que nunca me sentirei só. Sou receptiva e carinhosa, e se amizades antigas teimam em partir antes de mim, outras novas, assim como você, vêm a mim buscar o que terei sempre para dar enquanto viver: experiência e muito amor...

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

NUNCA DESISTA



É incrível o quanto o ser humano é capaz de realizar! Em todos os campos da atividade humana, acontecem profundas inovações. A cada segundo que passa, o homem inventa ou inova algo. Do pequeno e frágil chip de computador, nasce um ilimitado universo digital de possibilidades que tornam a nossa vida muito mais fácil, muito mais ágil. Imagine se pudéssemos, por um instante que fosse, fazer com que toda essa tecnologia trouxesse do passado algumas pessoas muito especiais. O que diriam esses visionários de sua época, sobre esse fantástico mundo moderno? imagine só a reação de Thomas Edison, inventor da lâmpada, ao vislumbrar a imagem de uma metrópole iluminada. O que diria então Santos Dumont, ao olhar para essas imensas máquinas voadoras cruzando os continentes. Henry Ford com certeza, jamais seria capaz de imaginar que o seu velho modelo T, ganharia tanta velocidade, conforto e design. Tente imaginar John Kennedy, ao se deparar com algo que foi muito, mas muito mais além do seu sonho de fazer o homem chegar a Lua. seus sonhos, nunca desistiram de tornar a vida de seu semelhante melhor. Cada um de nós é capaz de mudar o rumo dos acontecimentos, basta querer. Se milhares e milhares de pessoas, em todas as partes do mundo, fizerem algo diferente pelo seu semelhante, atitudes simples como um abraço, um incentivo, uma palavra de conforto, com certeza conseguiremos tornar o nosso planeta mais justo e humano. Por isso nunca, nunca desista de amar. Nunca desista de viver intensamente cada minuto, cada segundo da sua existência. Nunca desista de plantar um sorriso na face de quem há muito tempo se esqueceu o que é alegria. Nunca desista de acreditar em si mesmo. Nunca... É inacreditável, mas todos esses homens viveram nesse século. De cinquenta anos para cá, o mundo passou e continua a passar pela mais fantástica revolução de toda a história da humanidade. E o mais incrível, é que a velocidade dessas mudanças aumentam cada vez mais, nos lançando num irreversível processo rumo ao inimaginável. Satélites, aeronaves, computadores, redes invisíveis de informações, superam segundo a segundo, todas as barreiras físicas, químicas e biológicas. Mas ao mesmo tempo que o mundo se mostra otimista quanto ao futuro, uma outra face de nossa civilização parece estar esquecida no tempo, como que perdida no meio de toda essa metamorfose social. Para qualquer canto do universo que olhamos, nos deparamos com fatos difíceis de acreditar, difíceis de aceitar. Guerras insanas e sangrentas, miséria, fome, segregação racial, golpes políticos, migrações forçadas, diferenças ideológicas, enfim, um verdadeiro mundo às margens do futuro. Como é possível que com tanta tecnologia, o homem ainda se permita viver entre essas duas realidades tão desiguais? É inegável que uma nova civilização está emergindo, mas por toda parte que se olhe, existem cegos tentando suprimi-la. É preciso mais do que nunca, sintonizar nossas vidas com o ritmo do amanhã. Cada um de nós, como líderes que somos, precisamos ser os condutores de energia que irão impulsionar esse novo e admirável mundo e as pessoas que nele vivem, rumo a um novo amanhecer. Toda a tecnologia existente, de nada irá nos adiantar se a partir de agora não buscarmos construir uma civilização verdadeiramente humana, onde o respeito e o amor estejam acima de tudo. É preciso encontrar o equilíbrio perfeito entre tecnologia e amor. É preciso criar oportunidades para que as pessoas possam se desenvolver. É preciso descobrir o verdadeiro significado da palavra "vida". Se milhões e milhões de pessoas em todo o mundo começarem a pensar e agir diferente em relação ao seu semelhante, se começarem a rever suas atitudes e ações por mais simples que elas possam parecer, o nosso planeta novamente irá se encher de esperança, pondo um fim a tanta desigualdade. Esse sonho é igual a muitos outros que um dia, não passavam de verdadeiras utopias. Alguém disse que voar era para os pássaros, mas o homem voou. A escuridão da noite perdeu seu lugar porque um dia alguém teimou mais de duas mil vezes que era possível recriar a luz. Não vai muito longe o dia que o homem apenas contemplava a imensidão do Universo. Hoje a conquista do Cosmos é uma realidade. Tudo isso só aconteceu porque pessoas, tão humanas quanto cada um de nós, nunca desistiram de lutar pelos seus ideais. Portanto, nunca desista...

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

OUTRA PIADINHA PRÁ DIVERTIR


" TESTE DE INTELIGÊNCIA"


Professora: Vamos fazer um teste de inteligência!

Você, Fernandinho: me diz ai um bichinho de 4 pernas, anda no telhado, dorme no fogão, faz miau, tem bigode e uma azeitona no nariz.
Fernandinho:
- AZEITONA?!! Sei, não, "fessora" !!
Professora :
- É GATO! A azeitona, só botei pra complicar... :-)
-Agora você, Chiquinho: me diz uma coisa que a gente coloca café, leite, tem um biquinho, uma tampinha em cima e uma goiaba em baixo?
Chiquinho:
- GOIABA?!! Sei, não, "fessora"!!
Professora:
- É BULE!! A Goiaba, só botei prá complicar... :-)
Entenderam como é ? Faz comigo agora, Joãozinho. Pergunta pra mim!
E o capetinha da classe:
- Ah, é?... Ah, é?... Pode deixar que eu pergunto... Deixa comigo... O que é uma coisa que é roliça, tem uma ponta vermelha, as mulheres gostam de por na boca e tem duas bolas em baixo??
Professora:
- O QUE?! TÁ EXPULSO DA CLASSE, SEU SAFADO!!!
Joãozinho:
- Nãaaaaaaao, fessora!! É BATOM!! As duas bolas, só botei pra complicar.


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domingo, 23 de novembro de 2008

VOCÊ E O TEMPO


Você sabia que vive 75 por cento do seu tempo no passado, 22 por cento no futuro e apenas 3 por cento no presente?

Como assim?!

É simples. Raciocine comigo: num minuto, quantas vezes você viaja no tempo?

Viaja ao passado, através de lembranças, arrependimentos e remorsos. Ao futuro, através de preocupações, perspectivas e expectativas.

E, no presente, muito pouco tempo se mantém.

É por isso que pouco se aprende. Isso gera falta de concentração.

Se nos detivéssemos mais tempo dedicado aquilo que acontece no presente, mais proveito tiraríamos do aprendizado da vida.

Os mestres recomendam total desvinculação do passado e completa despreocupação quanto ao futuro.

O tempo presente é o que importa, é que deve ser levado em consideração. Deve ser vivido intensamente, apaixonadamente, para que amanhã não venha a ser um passado frustrante, gerando medo e preocupação quanto ao futuro.

Vivamos, pois, o presente.

Aproveitemos ao máximo esse tempo importantíssimo de nossa vida vivendo, aprendendo, sonhando, investindo automaticamente no futuro.


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O CACHORRINHO



Diante de uma vitrine atrativa, um menino pergunta o preço dos filhotes à venda.
- Entre 30 e 50 reais, respondeu o dono da loja. O menino puxou uns trocados do bolso e disse:
- Eu só tenho 2,37 reais, mas eu posso ver os filhotes?
O dono da loja sorriu e chamou Lady, que veio correndo, seguida de cinco bolinhas de pêlo. Um dos cachorrinhos vinha mais atrás, mancando de forma visível. Imediatamente o menino apontou aquele cachorrinho e perguntou:
- O que é que há com ele?
O dono da loja explicou que o veterinário tinha examinado e descoberto que ele tinha um problema na junta do quadril, sempre mancaria e andaria devagar. O menino se animou e disse:
- Esse é o cachorrinho que eu quero comprar!
O dono da loja respondeu:
- Não, você não vai querer comprar esse. Se você realmente quiser ficar com ele, eu lhe dou de presente.
O menino ficou transtornado e, olhando bem na cara do dono da loja, com o seu dedo apontado, disse:
- Eu não quero que você o dê para mim. Aquele cachorrinho vale tanto quanto qualquer um dos outros e eu vou pagar tudo. Na verdade, eu lhe dou 2,37 reais agora e 50 centavos por mês, até completar o preço total.
O dono da loja contestou:
- Você não pode querer realmente comprar este cachorrinho. Ele nunca vai poder correr, pular e brincar com você e com os outros cachorrinhos.
Aí, o menino abaixou e puxou a perna esquerda da calça para cima, mostrando a sua perna com um aparelho para andar. Olhou bem para o dono da loja e respondeu:
- Bom, eu também não corro muito bem e o cachorrinho vai precisar de alguém que entenda isso.
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quarta-feira, 19 de novembro de 2008

UMA PIADINHA PRÁ DIVERTIR


SE RIR, MORRE!

Um americano, um brasileiro e um argentino sobreviveram a um naufrágio.
Eles nadaram, nadaram, até que chegaram a uma ilha.
- Ufa! Estamos salvos! - gritaram.
Logo que chegaram a tal ilha, perceberam que a mesma era habitada por nativos pouco amigáveis.
Então foram tentar conversar com eles:
- Oi, somos sobreviventes de um naufrágio. Poderiam nos ajudar?
- Não, vocês não podem ficar aqui (detalhe: os nativos eram poliglotas).
- Mas, por favor - choramingavam - deixem-nos ficar, vamos morrer se não nos deixarem ficar.... por favor!
- Tudo bem, tudo bem, mas, para ficar aqui, cada um dos três terá que nos trazer duas frutas!!!Então os 3 imbecis foram atrás das frutas.
O primeiro a voltar foi o americano, com uma ameixa e uma uva.
Então o nativo-mor falou:
- Agora você coloca as duas frutas no anus. Se rir, morre!
O americano colocou a ameixa, beleza, colocou a uva e riu... Foi decapitado.
Mais tarde veio o brasileiro, com uma maçã e uma laranja.
O nativo-mor falou a mesma coisa:
- se rir, morre!
O brasileiro, no sacrifício, colocou a maçã e na hora da laranja caiu na gargalhada.
Teve o pescoço cortado.
Mais tarde os dois se encontraram no céu e o brasileiro falou para o americano:
- E aí, você riu também, né?
- Pois é, a uva estourou quando eu tava colocando, fez cosquinha, eu não agüentei e ri... E você?
- Ah cara, eu fiz um tremendo sacrifício para colocar a maçã e já estava conseguindo colocar a laranja... Foi quando vi o argentino chegando com uma jaca e um abacaxi !!!

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sábado, 15 de novembro de 2008

VOE, SONHE

De tudo o que existe, o mais importante está dentro de você.
São as suas qualidades de coragem, confiança e amor que querem brilhar, produzir resultados, dar-lhe saúde e paz.
Ponha-as em uso, visando realização, melhoria e pacificação, e verá fluírem de dentro como um pássaro restituído à liberdade.
Renove-se.
Trabalhe com confiança.
Aja com fé no dia de hoje e no de amanhã.
Confie nas suas qualidades, porque são de Deus.
Tudo melhora por fora para quem melhora por dentro.
Você é um pássaro preso quando prende as suas qualidades.
Por isso, voe, mas voe bem alto e verá do que você é capaz...




sexta-feira, 14 de novembro de 2008

ORIGEM DAS AXPRESSÕES


Agora, explicações de algumas expressões que usamos e nem sempre sabemos de onde se originou:

NAS COXAS: As primeiras telhas do Brasil eram feitas de argila moldada nas coxas dos escravos. Como os escravos variavam de tamanho e porte físicos, as telhas ficavam desiguais. Daí a expressão fazendo nas coxas, ou seja, de qualquer jeito.

VOTO DE MINERVA: Na Mitologia Grega, Orestes, filho de Clitemnestra, foi acusado de tê-la assassinado. No julgamento havia empate entre os jurados, cabendo à deusa Minerva, da Sabedoria, o voto decisivo. O réu foi absolvido, e Voto de Minerva é, portanto, o voto decisivo.

CASA DA MÃE JOANA: Na época do Brasil Império, mais especificamente durante a menoridade do Dom Pedro II, os homens que realmente mandavam no país costumavam se encontrar num prostíbulo do Rio de Janeiro cuja proprietária se chamava Joana. Como, fora dali, esses homens mandavam e desmandavam no país, a expressão casa da mãe Joana ficou conhecida como sinônimo de lugar em que ninguém manda.

CONTO DO VIGÁRIO: Duas igrejas de Ouro Preto receberam, como presente, uma única imagem de determinada santa, e, para decidir qual das duas ficaria com a escultura, os vigários apelaram à decisão de um burrico. Colocaram-no entre as duas paróquias e esperaram o animalzinho caminhar até uma delas. A escolhida pelo quadrúpede ficaria com a santa. E o burrico caminhou direto para uma delas... Só que, mais tarde, descobriram que um dos vigários havia treinado o burrico, e conto do vigário passou a ser sinônimo de falcatrua e malandragem.

A VER NAVIOS: Dom Sebastião, jovem e querido rei de Portugal (sec. XVI), desapareceu na batalha de Alcácer-Quibir, no Marrocos. Provavelmente morreu, mas seu corpo nunca foi encontrado. Por isso o povo português se recusava a acreditar na morte do monarca, e era comum que pessoas subirem ao Alto de Santa Catarina, em Lisboa, na esperança de ver o Rei regressando à Pátria. Como ele não regressou, o povo ficava a ver navios.

NÃO ENTENDO PATAVINAS: Os portugueses tinham enorme dificuldade em entender o que falavam os frades italianos patavinos, originários de Pádua, ou Padova. Daí que não entender patavina significa não entender nada.

DOURAR A PÍLULA: Antigamente as farmácias embrulhavam as pílulas amargas em papel dourado para melhorar o aspecto do remedinho.A expressão dourar a pílula significa melhorar a aparência de algo ruim.

SEM EIRA NEM BEIRA: Os telhados de antigamente possuíam eira e beira, detalhes que conferiam status ao dono do imóvel.
Possuir eira e beira era sinal de riqueza e de cultura.
Estar sem eira nem beira significa que a pessoa é pobre e não tem sustentáculo no raciocínio.

Mande aos seus amigos:Se circula tanta bobagem pela internet, porque não circular coisa útil?


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quinta-feira, 13 de novembro de 2008

ANTES QUE ELAS CREÇAM

Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos seus próprios filhos.É que as crianças crescem independentes de nós, como árvores tagarelas e pássaros estabanados.
Crescem sem pedir licença à vida. Crescem com uma estridência alegre e, às vezes com alardeada arrogância. Mas não crescem todos os dias, de igual maneira, crescem de repente.
Um dia, sentam-se perto de você, no terraço, e dizem uma frase com tal maturidade que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura. Onde é que andou crescendo aquela danadinha, que você não percebeu? Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços e o primeiro uniforme do Maternal? A criança está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil.
E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apareça! Ali estão muitos pais ao volante, esperando que eles saiam esfuziantes sobre patins e cabelos longos, soltos. Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão nossos filhos, com o uniforme de sua geração: incômodas mochilas da moda nos ombros.
Ali estamos, com os cabelos esbranquiçados. Esses são os filhos que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias, e da ditadura das horas. E eles crescem meio amestrados, observando e aprendendo com nossos acertos e erros. Principalmente com os erros que, esperamos que não repitam.
Há um período em que os pais vão ficando um pouco órfãos dos próprios filhos. Não mais os pegaremos nas portas das discotecas e das festas. Passou o tempo do balet, do inglês, da natação e do judô.
Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas. Deveríamos ter ido mais à cama deles ao anoitecer, para ouvirmos sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de adesivos, pôsteres, agendas coloridas e discos ensurdecedores.
Não os levamos suficientemente ao Playcenter, ao Shopping, não lhes demos suficientes hambúrgueres e cocas, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas que gostaríamos de ter comprado. Eles cresceram sem que esgotássemos neles todo o nosso afeto.
No princípio subiam a serra ou iam à casa de praia entre embrulhos, bolachas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscina e amiguinhos. Sim, havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de chicletes e cantorias sem fim. Depois, chegou o tempo em que viajar com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível deixar a turma e os primeiros namorados.
Os pais ficaram exilados dos filhos. Tinham a solidão que sempre desejaram, mas, de repente, morriam de saudades daquelas "pestes". Chega o momento em que só nos resta ficar de longe torcendo e rezando muito (nessa hora, se a gente tinha desaprendido, reaprende a rezar) para que eles acertem nas escolhas em busca de felicidade.
E que a conquistem do modo mais completo possível. O jeito é esperar: qualquer hora podem nos dar netos. O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco. Por isso, os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável carinho. Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto. Por isso é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que eles cresçam.
( Affonso Romano de Sant'Anna )

terça-feira, 11 de novembro de 2008

PENSE EM MIM

" Se você me ama, não chore...
Se você conhecesse o mistério insondável do céu onde me encontro,
Se você pudesse ver e sentir o que eu sinto e vejo nesses horizontes sem fim e nesta luz que tudo alcança e penetra, jamais choraria por mim...
Estou agora absorvido pelo encanto de Deus, pelas suas expressões de infinita beleza.
Em confronto com essa nova vida, as coisas do tempo passado são pequenas e insignificantes.
Conservo ainda todo meu afeto por você e uma ternura que jamais lhe pude, em verdade, revelar.
Amamo-nos ternamente em vida, mas tudo era então muito fugaz e limitado.
Vivo na serena espectativa de sua chegada, um dia... entre nós.
Pense em mim assim...
Nas suas lutas, pense nesta maravilhosa morada onde não existe a morte e onde juntos, viveremos no enlêvo mais puro, mais intenso, junto à fonte inesgotável da alegria e do amor.
Se você verdadeiramente me ama, não chore mais por mim! Eu estou em paz."
(Uma pequena homenagem ao Henrique )


terça-feira, 4 de novembro de 2008

Gavetinhas do coração

Por instinto, por proteção, criei "gavetinhas" na alma. Numas, guardo com todo o cuidado, recordações felizes: rostos, nomes, sons, olhares, odores, palavras,gestos... para me iluminarem quando a minha luz está enfraquecendo, para me aquecerem a alma quando o frio, vazio, tristeza, decepção se instalam, como visita indesejada. Noutras, guardo outras sensações, outras emoções, não propriamente infelizes, mas que me perturbaram porque no momento não soube lidar com elas: também rostos, nomes, sons, olhares, palavras, gestos feitos e por fazer... Gavetas onde escondi tudo isso de mim própria. Até estar pronta para as abrir... Hoje... muitas dessas "gavetinhas" da minha alma se abriram.

Ri, chorei, revivi... momentos, escolhas (certas e erradas), que fizeram de mim a mulher que sou hoje.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008


"Há quem diga que todas as noites são de sonhos.

Mas há também quem diga nem todas, só as de verão.

Mas no fundo isso não tem importância.

O que interessa mesmo não são as noites em si, são os sonhos.

Sonhos que o homem sonha sempre.

Em todos os lugares, em todas as épocas do ano, dormindo ou acordado."

(W. Shakespeare)